03/10/2016 - As Sete Leis Espirituais do Sucesso

Você já deve ter ouvido falar do livro As Sete Leis Espirituais do Sucesso, do médico e escritor Deepak Chopra. No meu canal do Youtube e através do meu site, recebi muitos pedidos para falar sobre esse maravilhoso livro, e então, fiz uma série de sete vídeos sobre cada lei, e aqui no blog vou falar um pouco mais sobre cada lei espiritual, para você já colocar em prática.

sucesso

Vamos começar nessa primeira postagem, com a Primeira Lei:

Lei da Potencialidade Pura

Essa lei se apoia no fato de que somos, essencialmente, consciência pura, que significa potencialidade pura. Aí você me pergunta:  Certo Adriana, mas o que é isso?

E te respondo: É o campo de todas as possibilidades e da criatividade infinita.

Lembra do vídeo que falei sobre o átomo? Então, a distância que existe entre o núcleo do átomo e os elétrons, que é gigante, é puramente vazio. Então esse vazio é um campo de possibilidades. E campo de possibilidade é consciência pura, a nossa essência espiritual.

Os atributos dessa conscientização são o conhecimento puro, o silêncio infinito, o equilíbrio perfeito, a invencibilidade, a simplicidade, a felicidade. Essa é a nossa natureza essencial, que é a potencialidade pura.

Quando você descobre sua natureza essencial, quando sabe quem realmente é, encontra toda a sua potencialidade.

É no conhecer-se que reside a capacidade de realização de todos os sonhos, porque você mesmo representa a possibilidade eterna, a imensurável potencialidade de tudo o que foi e poderá vir a ser.

A lei da potencialidade pura também poderia ser chamada de lei da unidade, pois sob a diversidade infinita da vida encontra-se a unidade do espírito da pessoa. Não existe separação entre você e esse campo de energia. O campo da potencialidade pura é o próprio Eu. E quanto mais você busca a sua verdadeira natureza, mais você se aproxima do campo da potencialidade pura.

A fonte de toda a criação é a conscientização, a potencialidade pura, que busca se expressar do não manifesto ao manifesto, ou seja, aquilo que não é manifestado fisicamente, se manifesta no que existe de forma visível, física. Por exemplo, o canto dos pássaros é uma manifestação da criação, a árvore é uma manifestação física da criação, essa folhinha é manifestação da criação, nós somos uma manifestação física da criação.

Por isso, somos todos uma coisa só, experimentando a vida de forma individual, e somos todos seres divinos, porém, quando nossos pensamentos e ações não estão de acordo com nossa natureza divina, bom, aí nascem os problemas. E como somos todos seres divinos, jamais estaremos separados de Deus.

Aliás, gosto muito de ler a palavra Deus assim: D’ eus. Ou seja, tudo o que existe…todos os eus, todos nós.

Quando experimentamos o poder do Eu que foi emanado pelo divino, não há medo, nem controle, nem esforço para obter aprovação ou para conseguir o poder externo.

Já o nosso ego reflete apenas a autoimagem, a máscara social, o papel que representamos.

O ego necessita de aprovação, controle e apoio no poder, sabe porquê? Porque vive com medo.

O verdadeiro Eu, que é o espírito, a alma, está livre dessas coisas. É imune à crítica, não teme nenhum desafio, não se sente inferior e nem superior, porque sabe que todos representamos o mesmo Eu, mas com diferentes faces. O autopoder é permanente porque está fundamentado no conhecimento do Eu.

Como fazemos para sentir a potencialidade pura?

Primeiramente silenciando mais nossa mente. Porque nós somos tagarelas mentais, pensamos o tempo todo, sem descanso e em torno de 60 mil pensamentos por dia. Então a quietude é o primeiro requisito para que os desejos se manifestem. Ela nos transporta ao campo da potencialidade pura com infinitas possibilidades de realização. É o potencial da criatividade.

Não sabe silenciar a mente?

Comece com o não-julgamento, porque o não julgamento cria silêncio em nossa mente.

E como aplicar e ter acesso a essa lei em nossa vida?

Fazendo o seguinte exercício:

1. Reserve um momento, duas vezes ao dia, pra começar. Trinta minutos de manhã e trinta minutos à noite para ficar em silêncio, para apenas ser.

2. Reserve um período do dia para comungar com a natureza e observar, em silêncio, a inteligência que há em todas as coisas vivas. O canto dos pássaros, a forma como a grama cresce, como a onda do mar bate na areia, como as nuvem se movimentam no céu.

3. Pratique o não-julgamento. Começar o dia dizendo: “hoje não julgarei nada que aconteça e nem ninguém.”

Quando aprendi isso e coloquei em prática, me livrei de uma tonelada das minhas costas e da minha mente…me libertei.

No início é meio difícil, mas com a prática, você vai se libertar desse peso do ego, que quer ter sempre razão, principalmente sobre a razão dos outros. O que vestem, o que comem, como agem, como falam…ai que cansativo !

Dê conta da sua vida que já é muito. Mas faça isso por você. E aí então, estará vivendo a primeira lei, a Lei da Potencialidade Pura.

Simples não é? Mas exige disciplina. Lembre-se que foi assim que você aprendeu a escovar os dentes. No início achava chato, mas agora não fica sem escovar, por que já faz automaticamente, e sabe dos seus benefícios.

Faça os exercícios e comprove por si mesmo.

Um forte e amoroso abraço.

E que você seja mil vezes abençoado.

Adriana Medeiroz